Uma investigação realizada pela Polícia Federal (PF), que teve início em janeiro do ano passado, resultou, ontem, no cumprimento de 14 mandados de prisão preventiva, quatro de temporária e 20 de busca e apreensão.
A ´Operação Príncipe Imperial´ teve como objetivo desarticular uma quadrilha de clonadores de cartões. Os mandados foram cumpridos na Capital cearense, em Crateús (354Km de Fortaleza) e também em unidades prisionais localizadas na RMF.
Ostentação
O delegado Ricardo Matias, coordenador do Grupo de Repressão a Crimes Cibernéticos (GRCC), lembrou que a quadrilha é muito numerosa e cada núcleo tem seus respectivos chefes. As investigações da PF começaram quando os bandidos passaram a ostentar riqueza.
Quando era indagada sobre o motivo de estarem ganhando tanto dinheiro, a maioria dizia que estava trabalhando com compra e venda de veículos. "Outros tinham estabelecimentos comerciais, mas tudo de ´fachada´. Eram usados para lavagem de dinheiro", frisou o delegado da PF.
Um dos acusados usava três carteiras de habilitação, todas com nomes diferentes. Os agentes da PF ainda investigam se os membros da quadrilha têm envolvimento com homicídios.
O grupo agia, além do Ceará, em São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Goiás. Não está descartada, entretanto, a possibilidade de os criminosos agirem em outros Estados. O superintendente regional da PF, delegado Renato Casarini Muzy, salientou que esses fraudes eletrônicas vitimaram, na maioria dos casos, a CEF. No ano passado, os bancos tiveram prejuízo de mais de a R$ 1,5 bilhão com os golpes.DN
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