Econômico em suas manifestações durante o julgamento, o ministro Dias Toffoli deixou registrada no acórdão sua convicção sobre a falta de provas para condenar o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu.
Ele foi assessor de Dirceu quando este ocupou o cargo no governo Lula. Toffoli entendeu que não ficou demonstrado que Dirceu praticou corrupção ativa com a compra de apoio de partidos no Congresso.
Na visão dele, Dirceu só foi acusado pelo cargo que ocupava. "A simples condição de chefe da Casa Civil, sem a demonstração de que tenha o réu oferecido ou prometido qualquer vantagem (...) não conduz automaticamente à tipificação do ilícito", diz.
E ressaltou que a acusação a Dirceu se baseia essencialmente no depoimento de Roberto Jefferson.ESTADO DE SP
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