Pelo compromisso do novo presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves, a partir da próxima semana os deputados voltarão a discutir a proposta de Reforma Política, tema recorrente nos anos que antecedem eleições no território nacional.
E pela antecipação dos debates, fora do plenário daquela Casa do Congresso Nacional, sem dúvida vai ser mais uma tentativa frustrante, essa de votar a Reforma.
Quando muito, pode ser aprovado uns dois ou três tópicos que digam respeito direto e imediato aos interresses dos atuais congressistas e seus partidos.
O grande tema em discussão, o financiamento público de campanha, divide os dois partidos com maior representação na Câmara: PT e PMDB. O primeiro quer o financiamento público integral.
O segundo é contra. Por isso, tudo indica que as únicas mudanças que acontecerão na legislação atual dirão respeito a fixação de nova data de posse dos eleitos em outubro do próximo ano, e na fixação do prazo de mudança de partido sem a perda de mandato para os deputados, senadores e vereadores.
O projeto de Reforma que foi aprovado no Senado, já há algum tempo, nem se fala mais nele. E assim, o que se diz ser muito importante para a política nacional, vai continuar apenas no campo das discussões.dn
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