são 74 reservatórios com volumes inferiores a 30% de sua capacidade total, segundo boletim da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh). O número representa o equivalente a 53,2% dos açudes monitorados pela Cogerh. Esse é o pior resultado desde que começou a quadra chuvosa no Estado no início de fevereiro.
As chuvas, que chegaram a atingir 125 municípios nas últimas semanas de fevereiro e diminuíram nos últimos dias, não ajudaram a alterar o panorama hídrico do Ceará.
O açude em pior situação no Estado continua sendo o Madeiro, em Pereiro, no médio Jaguaribe. Com 2,54% de volume no último dia 15 de fevereiro, o açude tem agora 2,19% de reservas.
Em segunda posição, Penedo, na cidade de Maranguape, na Região Metropolitana de Fortaleza. O reservatório padece com 2,74% de seu volume total. De Quixeramobim, no Sertão Central, vem outra represa que permanece em dificuldades: Pirabibu está com 3,30% de volume.
Segundo dados da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), até agora, no mês de março, houve 96,3% a menos de chuvas em relação à média histórica do Estado.
De acordo com o último prognóstico feito pela Funceme e órgãos técnicos, como Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC) e Instituto Nacional de Meteorologia, as chances para que o Estado tenha chuvas abaixo da média é de 40%.
Reunião
Para discutir o assunto, o Comitê Integrado de Combate à Seca se reúne nesta segunda-feira, 11, no auditório do Corpo de Bombeiros, às 9 horas. Com Secretaria de Desenvolvimento Agrário (SDA), Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec) e Cogerh, além de organizações da sociedade civil e prefeitos do Interior, o Comitê dessa vez terá a participação de deputados estaduais.o povo
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