O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva rebateu nesta terça-feira crítica de seu antecessor no Palácio do Planalto, Fernando Henrique Cardoso (FHC), e disse que ele deveria "no mínimo, ficar quieto".
Na segunda-feira, em evento tucano em Belo Horizonte (MG), o líder do PSDB disse que a presidente Dilma Rousseff é "ingrata" ao não reconhecer os avanços do país em sua administração e afirmou que o PT "cospe no prato em que comeu".
Nesta sexta-feira, Lula disse que Fernando Henrique não deveria criticar, mas contribuir com o atual governo federal. Segundo ele, no Brasil, "cada um responde pelo que fala".
- Eu acho que o Fernando Henrique Cardoso deveria, no mínimo, ficar quieto. Eu acho que, neste país, cada um fala o que quer e cada um responde pelo que fala. Ele não deveria falar. O que ele deveria é contribuir para que a presidenta Dilma Rousseff continue a governar o país bem. Ou seja, deixe ela trabalhar, ela sabe o que faz.
Afinal de contas, não é todo dia que o país elege uma mulher presidente - afirmou, ao participar de sessão de autógrafos do livro "O Brasil", do jornalista Mino Carta.
O ex-presidente petista também evitou falar do impasse entre PMDB e PT pela candidatura ao governo do Rio de Janeiro em 2014. Ao ser questionado se o PT poderia abrir mão da candidatura em nome de um candidato peemedebista, ele disse que não sabe. Diante da insistência dos jornalistas, respondeu:
- Como é que vou saber? Eu não acompanho nem a política do estado de São Paulo. Eu, depois que deixei o Palácio do Planalto, parei de acompanhar política, meu filho - disse.
Em entrevista ao GLOBO, o secretário nacional de Comunicação do PT, André Vargas, disse que ainda está longe de se alcançar uma definição final sobre as candidaturas no Rio de Janeiro de PT e PMDB.
Segundo ele, os dois partidos têm legitimidade de pleitear a cabeça de cabeça. Na avaliação dele, um bom critério seria levar em conta o resultado das pesquisas de intenção de voto "na hipótese de aliança no primeiro turno".
- Nos estamos distantes da definição final sobre candidaturas e PT e PMDB têm legitimidade de pleitear a cabeça de chapa. Um bom critério seriam as pesquisas na hipótese de aliança no primeiro turno - disse.O GLOBO
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