A Procuradoria-Geral do Município de Pacajus, a 51 km de Fortaleza, deu entrada em uma ação judicial pedindo a declaração de ilegalidade da greve dos agentes comunitários de saúde e agentes de combate às endemias, deflagrada na última segunda-feira (28), e o retorno imediato dos funcionários às suas atividades.
Os servidores protestam contra o atraso no pagamento dos salários referentes aos meses de novembro e dezembro de 2012. Além disso, os funcionários também alegam que não receberam a segunda parcela do 13º salário.
Para o procurador-geral do município, Zacarias Pinto, a greve é desnecessária, pois a Prefeitura apresentou proposta para quitar a dívida, homologada pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Pacajus. A oferta estabelece o pagamento do salário de novembro e o parcelamento do vencimento de dezembro em oito vezes.
Conforme a diretora do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Ceará (Sindsaúde), Cristiane Soares, a proposta é um desrespeito. "Tem funcionário que ganha salário mínimo e, se dividir em oito meses, não dá nem para pagar as dívidas", destacou.
A assessoria da Prefeitura informou que os funcionários públicos que ganham até um salário mínimo receberam o salário de novembro na quarta-feira.DN
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