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terça-feira, 22 de janeiro de 2013

CAPS. FALTA DE ALIMENTO IMPEDE INTERNAÇÃO

Por .   Postado  terça-feira, janeiro 22, 2013   Sem Comentários



Familiares de pacientes que precisam ser internados na unidade do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) da Avenida Duque de Caxias passam por um grave problema. Não há estoque suficiente de comida para novas internações.


A denúncia foi enviada por um leitor meio da ferramenta VCrepórter, disponível no site do Diário do Nordeste.

A secretária de Saúde do município, Socorro Martins, admitiu que houve o problema de falta de mantimentos, mas garantiu que tudo já estava normalizado e que iria avaliar a situação pessoalmente. 


Existem leitos disponíveis para pacientes viciados em álcool ou drogas, porém, a direção do Caps não tem condições de mantê-los. Os familiares alegam que a unidade não aceita alimentos que venham de fora, não sendo permitido qualquer tipo de ajuda de terceiros.

"Procurei o atendimento e fui informado que eles têm vaga, porém não têm estoque de alimentos para os pacientes que estão internados. Disseram que iam me ligar, mas não deram prazo algum", enfatizou uma pessoa que procurou atendimento ontem.

A reportagem, sem se identificar, entrou em contato com o Caps e foi informada que nenhuma internação estava sendo realizada. A funcionária disse que a Prefeitura não estava repassando alimentação para os pacientes e, por isso, era inviável qualquer internação.

"Não temos previsão de quando o serviço será normalizado. Falta alimento para os que já estão na nossa unidade", enfatizou a servidora.

Espera

A falta de profissionais da saúde nas unidades também é alvo de denúncias dos usuários. Em abril de 2012, o Diário do Nordeste mostrou a situação das unidades em Fortaleza. Na época, havia mais de mil pessoas na fila de espera por uma consulta ou internação nos Caps.

Na unidade do bairro Rodolfo Teófilo, pacientes reclamavam que o atendimento estava suspenso por não haver funcionários, assim como no Centro.

Hoje, a cidade conta com 15 Caps, sendo seis gerais, sete que atendem usuários com dependência em álcool ou drogas e dois infantis. Três Caps funcionam 24 horas. Além disso, a Prefeitura tem convênio com seis comunidades terapêuticas. No município, ainda há 470 leitos psiquiátricos, 150 vagas no Hospital Dia e 16 leitos em Hospital Geral. São 150 no Hospital São Vicente de Paulo, 150 no Nosso Lar, 60 no São Gerardo, 30 no Hospital Dia, 30 no Elo de Vida, 12 na Santa Casa e quatro no Hospital das Clínicas.

A secretária de Saúde do município, Socorro Martins, admitiu a falha no fornecimento dos alimentos para as unidades de atendimento 24 horas, mas afirmou que o problema já estava resolvido. "Na última quinta-feira (17), enfrentamos o problema nas unidades que têm o sistema de internação. Hoje (21), tudo está normalizado. Mesmo assim, vou avaliar pessoalmente a situação da unidade da Duque de Caxias", enfatizou Socorro.

A secretária acrescentou que a recusa de pacientes é inadmissível. "Não se pode deixar de internar alegando que o problema seja com a alimentação", disse.

Os contratos das empresas que fornecem alimentos para os Caps 24 horas foram encerrados no último dia 31 de dezembro e, segundo a Secretaria de Saúde, a renovação desses documentos têm provocado o atraso na distribuição dos mantimentos.

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