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quarta-feira, 21 de novembro de 2012

TESTEMUNHA ACUSA BRUNO DE AMEAÇA DE MORTE

Por .   Postado  quarta-feira, novembro 21, 2012   Sem Comentários


O detento Jaílson Alves de Oliveira afirmou nesta terça-feira (20) que, na semana passada, foi ameaçado de morte pelo goleiro Bruno Fernandes. Oliveira, que está preso na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, onde o jogador está detido desde julho de 2010, chegou a questionar o atleta durante o julgamento pelo assassinato de Eliza Samúdio. "Ameaçou ou não ameaçou? Fala agora", disse para o goleiro. "Nem te conheço, parceiro", retrucou Bruno.


O detento foi arrolado como testemunha de acusação no julgamento porque já havia denunciado, por meio de seu advogado, que ouviu o ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, confessar que matou Eliza e que jogou as cinzas da vítima em uma lagoa no bairro Liberdade, em Ribeirão das Neves, na região metropolitana de Belo Horizonte.
Oliveira já havia denunciado um suposto plano de Bola – cujo processo foi desmembrado do de Bruno após seus advogados abandonarem o plenário do Tribunal do Júri na segunda-feira (19) – para matar cinco envolvidos nas investigações e no julgamento do caso. As vítimas seriam a juíza Marixa Fabiane Lopes, o delegado Edson Moreira, o presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas, deputado estadual Durval Ângelo (PT), e os advogados José Arteiro Cavalcanti, assistente da acusação, e Ércio Quaresma, que chegou a defender Bruno e, já como defensor de Bola, liderou o abandono do plenário.
Oliveira também denunciou que Bruno teria armado um plano com a participação do traficante Francisco Lopes Bonfim, o Nem da Rocinha, para matar Marixa. As denúncias foram investigadas pela Polícia Civil mineira, que não encontrou nenhuma evidência que confirmasse o plano.
Durante o julgamento na tarde desta terça-feira, o preso reafirmou as denúncias e centrou ataques também a Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, braço direito do goleiro que também está sendo processado pelo sequestro, cárcere privado, assassinato e ocultação de cadáver de Eliza.
Em depoimento prestado à polícia e confirmado no plenário do Tribunal do Júri, Oliveira afirmou que Bruno financiava e Macarrão, junto com o motorista Clayton Gonçalves da Silva, controlava o tráfico de drogas no bairro Liberdade. Disse também que o goleiro seria o mandante dos assassinatos de pessoas ligadas ao caso de Eliza, hipótese descartada pela polícia em pelo menos dois crimes já esclarecidos. 
O segundo dia do julgamento foi encerrado nesta terça-feira (20) pouco depois das 18 horas. O júri será retomado na manhã da quarta-feira.
Nesta terça, Bruno pediu a destituição de seu advogado Rui Pimenta e, em seguida, de seu outro defensor, Francisco Simim. A juíza Marixa Fabiane atendeu o primeiro pediu, mas não autorizou o segundo, afirmando que a solicitação visava ao desmembramento do júri, para que o réu fosse julgado em outra data. Com a saída de Rui Pimenta do caso, foi incluído na equipe de defesa Tiago Lenoir. Antes de entrar no caso, o advogado havia dito no Twitter que Bruno e Macarrão deveriam confessar o crime de homicídio e negar a ocultação de cadáver e sequestro, para "pegar seis anos e voltar a jogar bola" depois.EPOCA

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