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domingo, 1 de julho de 2012

Salário mínimo está aquém do necessário.Imagine o do ipuense que continua sem reajuste.

Por .   Postado  domingo, julho 01, 2012   1 Comentário


Embora sejam reconhecidamente significativos os avanços no âmbito de valorização do salário mínimo na era do real, o piso de referência ainda está aquém do que deveria valer para sustentar o trabalhador e sua família.

“Com todo o esforço empreendido para elevá-lo e os benefícios contabilizados decorrentes dessa decisão, o salário mínimo atualmente vigente (R$ 622) equivale apenas a pouco mais de 26% do que seria necessário para prover o sustento do trabalhador e de sua família, que deveria ser de R$ 2.383,28. Ou seja, teria que aumentar quase quatro vezes para atingir o valor ideal”,destaca Reginaldo Aguiar,supervisor técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), diante dos cálculos realizados pela entidade.Ele explica que o Decreto Lei decriação do Salário Mínimo,de 1938,já defendia que o seu valor deveria ser suficiente para cobrir as despesas do trabalhador e de sua família, o que foi ratificado,
posteriormente coma Constituição de 1988, que além de garantir esse direito, assegura o mesmo valor para o piso em todo o território nacional.De qualquer forma, avalia Aguiar, a diferença entre o salário mínimo vigente e o necessário vem diminuindo desde a implementação do Plano Real.

“Em julho de 1994, o salário mínimo valia R$ 64,79, enquanto calculava-se que o ideal seria  R$590,33.Naquela época o piso de referencia representava 10,98% do salário necessário para manter o trabalhador e sua família,além do que seria preciso que ele aumentasse em torno de nove vezes para atingir o necessário,bem diferente dos dias atuais,quando essa conta é de apenas3,8 vezes”, destaca.
“Os avanços aconteceram durante toda o período pós-real.No governo de Fernando Henrique Cardoso foi identificada a necessidade de aumentar o salário mínimo, mas esse esforço foi intensificado no governo Lula,
com a implementação da Política Nacional de Valorização do Salário Mínimo, em 2007. Tornou-se um marco nessa melhoria”, afirma. Conforme disse, se com o passar do tempo, se essa
política for mantida, logo se chegará ao patamar necessário.
“Desde então, são levados em consideração critérios econômicos, como o repasse da inflação do período entre as correções e o aumento real pela variação do Produto Interno Bruto (PIB)”.Relação com a cesta básica.Quando o Plano Real passou a valer, o salário mínimo líquido vigente à época (R$ 59,83 com os descontos previstos em lei) não era suficiente para comprar uma única cesta básica calculada para o trabalhador,que custava R$ 60,45. “Faltavam R$0,72”, lembra Reginaldo Aguiar.
Porém,afirma,“como aumento do salário mínimo e a estabilidade econômica advinda do Plano Real, cada vez mais o quesito alimentação compromete menos da renda do trabalhador”.
“Em julho de 1994 não dava para comprar uma única cesta básica, hoje, com ela valendo R$234,00 (valor de maio deste ano), é possível adquirir quase
três”, emenda.Ganho real.Desde quando passou a ser intensificada a valorização do salário mínimo, o ganho real do piso de referência (descontada a inflação) foi de 64,7%, saindo de uma remuneração de R$ 240 para os atuais R$ 622. É para o que chama a atenção o coordenador de Estudos e Análise do Mercado de Trabalho do IDT,Erle Mesquita. Em termos nominais, a variação foi de 191%. De fato, pelos cálculos do Dieese,até maio deste ano, se tivesse sido corrigido somente pela inflação, medida pelo INPC, o salário mínimo quando da implementação do Real valeria, hoje, apenas R$269,09, menos da metade do
atual piso de referência. (ADJ).DN.


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Um comentário:

  1. Cade as noticias da convenção ga liberdade.........
    bota para ferver o negocio sergio rufino
    65 65 65 65 65 65 6565 656

    ResponderExcluir

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