A GUERRA NO PMDB DE IPU

Quando o presidente Gaudêncio Lucena, do PMDB do Ceará, no exercício da Presidência, no lugar de Eunício Oliveira viu os desmantelos do partido em Ipu, cuidou de anular a convenção feita às pressas, tendo como candidato o prefeito Sávio Pontes, fugido da cidade e procurado pela Polícia, para ser preso por conta de ordem judicial expedida pelo desembargador Darival Primo.

Cuidou também de extinguir a Comissão Provisória da agremiação partidária, com base nos poderes da Executiva Estadual. Daí, mandou que a nova Comissão Provisória fizesse uma nova convenção e esta, escolheu o vice-prefeito Luiz de Gonzaga como candidato a prefeito, tendo como vice, Raimundo Camelo Matos, fato dado e passado no Cartório Eleitoral no último dia 30, prazo fatal para as convenções.

Sávio Pontes, porém, não aceitou sua destituição nem a extinção da convenção. Por conseguinte, o fim da executiva que o tinha no comando do partido em Ipu. E foi à Justiça. Assim, o procedimento ordinário da área civil, de número 0612132-42.2018.8.6.0001, distribuído por sorteio na 1ª Vara Civil de Fortaleza, foi negado ao grupo de Sávio Pontes, que resolveu apelar para o TJCE (Tribunal de Justiça do Ceará).

CONVENÇÃO VALENDO
Por despacho do desembargador Teodoro Silva Santos, na noite do dia 29, no plantão do Tribunal de Justiça, concedeu liminar por agravo de instrumento, e não por medida cautelar, dizendo que a convenção daquele PMDB extinto estava valendo, formalizando assim que o partido, até o momento do fechamento desta edição, tivesse duas chapas prontas para a disputa da Prefeitura de Ipu.

Segundo consta, face à pressa que o documento exigia, da decisão do desembargador ser comunicada à parte, o delegado de Polícia Civil, Miguel fez às vezes de Oficial de Justiça, promovendo a citação. Ontem à tarde, o PMDB que vale, o presidido por Gaudêncio Lucena, tomava outras medidas, no sentido de manter a decisão partidária de banir Sávio Pontes e o grupo dele, definitivamente, do PMDB do Ceará.BLOG DO MACARIO