POLÍTICA EM NOVA RUSSAS

PIMENTA NOS OLHOS DOS OUTROS...        

 Adversários do Prefeito Paulo Evangelista tem se queixado muito da liminar que impediu o recebimento e votação do seu afastamento. Colocam a liminar como sendo um instrumento novo, inventado exclusivamente para atender a este fim. Esquecem todas as práticas utilizadas por eles e principalmente pelos vereadores a mando do então prefeito Marcos Alberto.

          Só para refrescar a memória destas pessoas lembro os seguintes casos:

          a) Desaprovação das constas de gestão do ex prefeito Acácio sem qualquer irregularidade apontada pelo TCM, a mando de Marcos Alberto, enquanto as suas relativas ao ano de 2009 encontram-se engavetadas há mais de 60 dias;

          b) Suspensão de uma sessão da Câmara por um delegado de polícia sob o pretexto de uma liminar que nunca existiu; e

          c) Extinção de mandato de dois vereadores por um ato da então Presidente da Câmara.

          Os fatos acima representam uma pequena amostra das arbitrariedade cometidas por estes mesmos que agora falam em separação de poderes e ato jurídico perfeito, como se à época em que experimentaram o poder não existissem estes princípios e normas jurídicas.

          Chama ainda a atenção a "vista grossa" que fazem à famigerada denúncia que mensurou o suposto desvio feito por micro empresários em 18 milhões com o único fim de superar os 15 milhões devidamente comprovados pelos senhores promotores da PROCAP após análise de relatórios da Polícia Federal e TCM no caso do ex prefeito cassado.

          Oportuna se faz a pergunta: Onde estão estes defensores do ato jurídico perfeito quando entre esses edis figura um filiado ao PT do B ocupando uma vaga pertencente ao PSB? Qualquer cidadão que assiste aos noticiários sabe que o mandato pertence ao partido ou coligação conforme já consagrado  em todo o País após decisão do Supremo Tribunal Federal.

          Por tudo isto não encontro outra palavra mais moderada para classificar este tipo de gente do que demagogos, por mais que eu queira respeitar o direito de dizerem o que bem entendem. Não estou preocupado com o que dizem ou deixam de dizer, minha preocupação está no passivo moral que vem se acumulando, pondo em risco a integridade dos futuros cidadãos desta terra.